Não há melhor fragata que um livro para nos levar a terras distantes...

Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata.

Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
(...)
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta,sem interesse pela resposta,pobre ou terrível, que lhe deres:

Trouxeste a chave?

Carlos Drummond de Andrade

Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

O poder da Literatura é transformador.

O poder da Literatura é transformador.
A palavra segue como senhora das construções humanas. Os bons discursos unem razão e emoção, argumento lógico e o apelo do espírito. (...) Mas o que faz com que discursos se perpetuem na história é o fato de não se distanciarem da ação.

Ao Mestre com carinho.

Ao Mestre com carinho.
Queres voar, queres habitar as alturas: Joga o que te pesa ao mar. (Nietzche)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Compartilhando possibilidades das contribuições das tecnologias



Cursista: Valdirene Alves Ferreira de Oliveira
Tutora: Vanja Marina Prates de Abreu
Turma: 02
Unidade: IV – Currículo, Projetos, Tecnologia
Campo grande- MS, 21 de Novembro de 2009


Atividade: 02 – Módulo 04


Compartilhando possibilidades das contribuições das tecnologias:




A integração do computador na prática pedagógica, no espaço sala de aula, e na interação planejamento e didática, implicam compreender o papel que o computador pode assumir ao processo ensino e aprendizagem.
Este papel não é homogêneo, depende, em grande parte, das intenções do educador e dos objetivos da aula, e das ferramentas que o educador pretende utilizar durante a aula.
A elaboração de uma determinada atividade poderá ser mais bem representada em uma ferramenta do que em outra.  O uso adequado de alguns aplicativos poderá definir a dinâmica da aula ou do projeto pedagógico a ser desenvolvido.
Nessa perspectiva, a melhor forma de utilização e articulação entre áreas de conhecimento e tecnologia é ensinar com os recursos que propiciem aos alunos o desenvolvimento de competências. É fundamental que o aluno exerça sua autonomia por meio de ações criativas, colaborativas, interessantes, assim, a sala de aula será um ambiente conectado com as mídias e os alunos co-participantes da aprendizagem.


Contribuições da tecnologia à prática pedagógica:


·        Gravar parte das aulas
·        Avaliação on-line
·        Utilizar textos para pesquisa através de e-mail
·        Diário de bordo e tira dúvidas através de blog educativo
·        Escrita colaborativa no Word
·        Vídeos através do youtube – espaço para apreciação de textos literários e ou divulgação de trabalhos
·        Navegação em sites educacionais: www.portaldoprofessor.com.br
·        Navegação no Porta curtas: www.portacurtas.com.br
·        Uso do sistema Wiki – troca de ideias entre os alunos para contribuição da aprendizagem um do outro
·        Projetos de slides e Data show ( poderão ser utilizados na exposição de pesquisas ou divulgação de trabalhos)
·        Messenger: Pesquisa da escrita
·        Orkut: trabalhar debates de temas transversais


Requisitos Pedagógicos:


  • É necessário haver uma metodologia para conduzir cada atividade
  • A turma deve ser pequena de no máximo 25 alunos
  • Os assuntos propostos devem ser relevantes e estimular a discussão
  • É necessário haver coordenadores dentro de cada grupo de trabalho
  • Divulgação de instruções básicas referentes à utilização das ferramentas e o ambiente a ser trabalhado
  • Acompanhamento da aprendizagem do aluno e das dificuldades no percurso
  • Realização de avaliações complementares




Recomendações:


·        O tempo deverá ser bem administrado
·        Objetividade no envio de mensagens
·        Não deve haver fuga ao tema proposto
·        Proibida a circulação de mensagem fora do escopo do trabalho
·        Todas as atividades devem ser gerenciadas pelo professor, as possíveis alterações e mudanças serão analisadas
·        Todos os arquivos devem ser arquivados em uma pasta com o nome do grupo
·        O fluxo e o envio de mensagens devem ser dados no período estabelecido e dentro do cronograma da aula


“ Vivemos em uma sociedade da aprendizagem, na qual aprender constitui uma exigência social crescente que conduz a um paradoxo: Cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender.”
                                                                              Juan Ignácio Pozo.

Registro da experiência executada: Público alvo – 1º ano do Ensino Médio – Período ( 5 h/a ).




Programa de Formação Continuada em Tecnologia na Educação: Ensinando e 
Aprendendo com as TIC – 100 h


Cursista: Valdirene Alves Ferreira de Oliveira
Tutora: Vanja Marina Prates de Abreu
Turma: 02
Unidade: III – Práticas Pedagógicas e Mídias Digitais
Campo Grande, 15 de Novembro de 2009


Atividade: Registro da experiência executada: Público alvo – 
1º ano do Ensino Médio – Período ( 5 h/a ).


Gil Vicente: Teatro, Crítica, Humor.


Riquíssima é a galeria de tipos humanos do teatro vicentino:
- O velho apaixonado que se deixa roubar;
- A alcoviteira;
- A velha beata;
- O sapateiro que rouba o povo;
- O escudeiro fanfarrão;
- O médico incompetente;
- O judeu ganancioso;
- O fidalgo decadente;
- A mulher adúltera;
- O padre corrupto;


Gil Vicente, não tem a preocupação de fixar tipos psicológicos, e sim a de fixar
tipos sociais. A maior parte dos personagens do teatro vicentino não tem nome 
de batismo, sendo designados pela profissão ou pelo tipo humano que representam.


Objetivos:


Incentivar à pesquisa, a abordagem do Humanismo e entender a produção literária desse período. Nessa perspectiva, vale salientar as conseqüências de seu momento histórico ao lado de algumas características tipicamente medievais: religiosidade, uso de alegorias, presença de figuras mitológicas e crítica social.


Execução:


1º dia: Pesquisa na Internet e vídeo / teatro vicentino, os Autos.
2ºdia: Vídeo: O Auto da Compadecida / fazer comparativo com o Auto da barca do inferno
3ºdia: Cd- ROM: Textos de Gil Vicente e João Cabral de Melo Neto – Morte e Vida Severina – Fazer relação,diálogo entre os textos;
4°dia: CD: Música de Chico Buarque: Paratodos / análise da musicalidade e redondilhas;
5ºdia: Estudo do recurso poético do poema Epitáfio de Oswald de Andrade, relacionar com cantigas e quadras populares de época medieval.


Avaliação:
Será avaliada a produção, a pesquisa, os exercícios individuais e coletivos e a leitura dos Autos selecionados.


Sugestão de sites


Referências Bibliográficas:




Gramática, Literatura e Redação; Ernani e Nicola- Scipione 2001
Era Medieval, Segismundo Spina. São Paulo: Difel, 1985
Renascimento e Humanismo, de Maria Teresa Van Acker. São Paulo: Atual, 1992.

Planejando uma atividade usando mídias digitais

Cursista: Valdirene Alves Ferreira de Oliveira
Tutora: Vanja Marina Prates de Abreu
Turma: 02
Unidade: III – Práticas pedagógicas e mídias digitais



Atividade : Planejando uma atividade usando mídias digitais

“Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade”.(Clarice Lispector;Felicidade Clandestina).

                           Felicidade Clandestina: A Metáfora do Sentimento

Disciplina: Literatura
Público Alvo: Ensino Médio
Aplicativos: Internet, Word, Power Point, Data-Show
Tempo de duração: 5 horas/ aula
Aplicabilidade: Artes, Literatura e Língua Portuguesa
Local: Sala de tecnologia

Justificativa: O objetivo deste projeto é desfazer o mito da leitura por obrigação.

Objetivos: Entender metalinguagem e refletir sobre o processo de criação literária; Perceber sequências e tipos de gêneros; linguagem metafórica, poética e os limites entre poesia e prosa.

Descrição de atividades realizadas:

- Pesquisa sobre vida e Obra: Clarice Lispector
- Leitura do conto Felicidade Clandestina
- Vídeo: Clandestina Felicidade (assistido no site www.portacurtas.com.br)
- Pesquisa sobre Reinações de Narizinho (Monteiro Lobato) obra relacionada no conto Felicidade Clandestina
- Atividades de apresentação no Power point
- Exercícios com metalinguagem: recursos da linguagem verbal e não-verbal,
Empregos, variações lingüísticas, ordenação de palavras, frases, uso de expressões, título, parágrafos, gênero textual e figuras de linguagem no texto.

Competências e Habilidades:

- Utilizar linguagens nos três níveis: interativa, gramatical, textual
- Compreender recursos estilísticos e período literário
- Criar situações de diálogo para que os alunos partilhem momentos de conhecimento
- Ler e produzir textos articulados segundo sentidos produzidos ou objetivados intencionalmente nos trabalhos realizados em grupo
- Colocar-se como protagonista intérprete e produtor de textos e nessa ordem ser capaz de apropriar-se do conhecimento inferindo pareceres e questionamentos a partir de hipóteses
- Relacionar textos e seus contextos
- Aplicar tecnologias da informação em situações relevantes

Avaliação:

- A avaliação será feita com base nas produções de textos realizados pelos alunos;
-  Nesta perspectiva, a avaliação levará em conta critérios diferentes, específicos em cada produção. Será avaliada, estrutura, adequação vocabular, variedade padrão, gênero, e em caso de reescrita, será avaliado os combinados previamente discutidos individualmente ou para a dupla de trabalho.
Em vez de uma postura exclusiva de corretor de texto, as atividades contarão com momentos de auto-correção em que os alunos poderão analisar e tecer críticas sobre os seus textos, e os dos colegas. Irão questionar trechos obscuros, sugerir alterações. Desta forma, os alunos poderão obter mais sentido ao próprio texto e ajustá-lo quando necessário.
- A proposta da avaliação participativa é criar o hábito do aluno avaliar o próprio texto, criar o hábito de reescrevê-lo e adequá-lo à finalidade do gênero trabalhado.


Apoio Bibliográfico:

-   Serafini, Maria Teresa. Como escrever textos. 8. ed.São Paulo: Globo,1997.
- Costa Val, Maria da Graça. Redação e Textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
- Vigotsky, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.







“Existe um amor que toma conta de nós, não nos abandona jamais... resiste ao tempo, às alegrias, as tristezas, a cada passagem da vida, está sempre lá. É um relacionamento pleno, basta permitir-se que ele flui. Leva-nos a qualquer lugar... o livro. Ele aberto: Êxtase puríssimo!” Clarice Lispector/ adaptado.



Atividade - Compartilhando descobertas

Atividade – Compartilhando descobertas

“E não há melhor resposta que o espetáculo da vida: vê-la desfiar seu fio, que também se chama vida, ver a fábrica que ela mesma, teimosamente, se fabrica, vê-la brotar, mesmo quando pequena...” (João Cabral de Melo Neto)

A atividade foi desenvolvida dentro das disciplinas de língua portuguesa e literatura no período matutino – Escola Estadual de Educação Básica e Educação Profissional Padre João Greiner. Professores regentes: Valdirene Alves Ferreira de Oliveira e Durval Filho. O público alvo selecionado foi: 3ºanos A, B e 2ºanos A, B, C.

Parodiando Carlos Drummond de Andrade: “A aula é um texto que o indivíduo constrói”. Desta forma, por mais que a didática pretenda descrever e a metodologia se proponha a alicerçar e fornecer instrumentos a aula é produzida mesmo é na interação professor e aluno, material e circunstância. Desta forma, procuramos dentro de um trabalho coletivo distribuir de forma alinhada os objetivos da pesquisa. Distribuímos as leituras, definimos os passos de cada trajeto e selecionamos os hipertextos a ser visitados.
De modo bastante organizado estabelecemos algumas metas dentro do conteúdo a ser pesquisado. Dentre eles escolhemos: A literatura e as práticas escolares e Temas recorrentes na literatura.
Temáticas pesquisadas: A literatura e os efeitos estético-literários; As formas de abordagens dentro de um texto literário; Os gêneros literários e a construção dos sentidos; Literatura, linguagem e Expressividade, Romances, Novelas, Estética da manifestação oral e expressões populares da literatura portuguesa/ Fernando Pessoa.

Relação dos hiperlinks:






Atividade – O Pôster

Atividade – O Pôster


Este pôster ilustra as atividades realizadas no projeto: Blog na escola, que espaço é esse?


Professor Regente: Valdirene Alves Ferreira de Oliveira


Público Alvo: Ensino Médio
                  
                                       Apresentação:


A função do pôster é dar suporte às apresentações do encontro presencial. Nele constam aspectos sintetizados do projeto. A intenção é propiciar aos alunos, momentos de criação de um blog com informações da comunidade escolar a fim de divulgar as ações culturais e pedagógicas desenvolvidas. A pesquisa e o trabalho de produção textual estão sendo realizada na sala de tecnologia no período matutino em aulas previamente agendadas.






quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O que é hipertexto?

O que é hipertexto?


A proposta foi elaborar uma conceituação sobre hipertexto, utilizando o que lemos. O texto curto, de no máximo uma página, com uma colagem de colaborações retiradas dos textos lidos na atividade anterior e adicionar algum comentário ou intervenção:


Hipertexto:
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agrega palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo do texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam o texto principal. O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a Internet não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta. Na sala de aula o trabalho com hipertexto pode transformar-se em uma excelente ferramenta de produção e pesquisa e o aluno poderá participar ativamente na colaboração produzindo diversas fontes criativas de textos que posteriormente poderão ser transformados em hipertextos bastante criativos e pedagógicos.

Hipertexto: pode-se dizer que um hipertexto é uma página formada por um conjunto de links que nos remetem à pesquisa por diferentes trajetos.

Os ambientes hipertextos são importantes para a flexibilidade cognitiva, eles permitem múltiplas dimensões de representação do conhecimento.
Acredito que a natureza associativa dos hipertextos reflete a estrutura da memória e permite com facilidade a informação.

Navegando em hipertexto sobre hipertexto

Navegando em hipertexto sobre hipertexto


A experiência de navegar na internet é muito prazerosa e envolvente, quando estamos livres para aprender e descobrir o que nos interessa.
Navegar em hipertextos implica na aquisição de uma nova competência para encontrar e selecionar informações. É algo novo, que exige compreensão, mudanças e novas aprendizagens.
O hipertexto é veloz, dinâmico, acessível, interativo, em seu interior há multiplicidade de caminhos, blocos, imagens, um vasto conjunto de informações.
Essa navegação impulsiona à pesquisa, a produção textual, pois ao participar da pesquisa o internauta participa ativamente do processo de busca, constrói e beneficia-se do conhecimento.

“Vivemos em uma sociedade da aprendizagem, na qual aprender constitui uma exigência social crescente”... Parodiando Fernando Pessoa, navegar é preciso.
 Sejamos então, navegadores conscientes, construtores de textos e hipertextos, saibamos mergulhar em um ambiente expansível, ilimitado que conduza a caminhos inovadores.

Em resumo, é incontestável a rapidez de informações reportadas através do hipertexto, além da organização, da forma direta de aprendizagem, apesar de não ser um texto linear, traz sempre em seu bojo uma sequência de links, de fácil comodidade e ajuste às nossas necessidades pedagógicas.


Caminhos da Navegação













Navegação em hipertexto e discussão em dupla sobre a experiência de navegar livremente.
Integrantes: Valdirene Alves Ferreira de Oliveira e João Salvador



   Caminhos da Navegação
   
    Viajamos pelo site: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/, e lá tivemos a experiência de navegar livremente, sem compromisso. A sensação de navegar à deriva foi deliciosa e ao mesmo tempo enriquecedora. Mantivemos bastante sintonia durante a pesquisa e não houve diferença de percepção ou interrupção alguma no percurso. Soubemos ir e vir de forma organizada e o trabalho em dupla foi mesmo muito agradável.
   Conhecemos a Oficina de Língua Portuguesa, o planejamento da formação de alunos leitores, os projetos com música popular brasileira dentro do ensino de literatura e ficamos seduzidos pela beleza das dos trabalhos feitos com canções de Gilberto Gil e Chico Buarque. A criatividade, o acesso rápido a diversas informações, a dinâmica do site, a multiplicidade dos hipertextos, toda a organização, um oceano de ideias.
   Terminamos a navegação com êxito, envolvidos pela atmosfera do ambiente tecnológico. Uma verdadeira aula. Foram horas a fio dentro dos textos, das composições, passeando entre sílabas poéticas, métrica, jogos ortográficos, análises de obras, construções e desconstruções. Parodiando o poeta Marcus Vinicius “aprendemos ver o mar dentro do mar”.

Vídeo: A prática do professor e o uso da tecnologia



   A prática do professor e o uso da tecnologia

   Uso de recursos tecnológicos na prática do professor. Hoje é fundamental que o professor aposte no uso de recursos tecnológicos para melhorar a sua prática pedagógica. Nessa perspectiva, a reflexão sobre o uso desses recursos pelo professor traz alguns questionamentos: Por que continuar fazendo mais do mesmo jeito? Por que as velhas práticas ainda resistem? O cenário da sala de aula mudou. O aluno é sujeito ativo da aprendizagem. Cabe a nós, educadores, adquirir espírito de desafio. Inserir equipamentos tecnológicos no planejamento; ousar, fazer com que o aluno experimente essa aprendizagem, levante idéias, aprenda a fazer, construa hipóteses, desperte a curiosidade e o desejo de aprender. O temor de promover essas mudanças deve acabar. Temos que ser mais arrojados. As aulas hoje podem ser enriquecidas com rádio, DVD, computador, internet, e todo e qualquer recurso tecnológico, desde que inserido dentro de um planejamento bem elaborado, isto por sua vez irá desenvolver consciência e autonomia dos alunos. A velocidade de informações do mundo contemporâneo pede uma diversidade de estratégias e é na sala de aula de uma escola que se cristalizam os conflitos que põem à prova a qualidade dos professores, assim como seu método de trabalho. “Parodiando Cecília Meireles no poema Aluna que fala, com melancolia, de uma humana docência que se perde ou morre sem exercício e sem experiência”, devemos pensar em desfechos menos trágicos, afinal a educação exige maiores cuidados, ela influi sobre toda a vida.

Conhecendo uma experiência

Conhecendo uma experiência:
Nome do Programa: A Charge animada. Uma leitura possível.
Área de Conhecimento: Língua Portuguesa.
Autor: Elisabeth de Souza Figueiredo Cunha.
Co-autor(es): Aparecida Clemilda Porto, Vilma Aparecida Gomes.


Descrição Síntese: A sugestão observada tem como objeto de estudo a Charge e o sentido que é preciso dar a esse tipo de gênero textual. Segundo os idealizadores do projeto é muito importante explorar as charges e as diversas possibilidades de leitura, dentre elas as práticas sociais, a comunicabilidade, as construções de significados que nem sempre estão presentes no texto de forma explícita, e a charge por sua vez traz essa possibilidade de investigação. A imprevisivibilidade abre diversos leques, dando ao educando oportunidades de adquirir novos comportamentos. Estes passam, por sua vez, a ter uma leitura crítica, menos técnica. Nesse processo de aquisição de inferência e entendimento da estrutura do texto charge, os alunos aprendem a discutir, interpretar, fazer analogias, opinar de forma construtiva, restituindo assim situações efetivas de aprendizagem.
Estratégias da Aula: Leituras de diversos tipos de charges, assistir a vídeos na sala de tecnologia, formação de grupos para discussão, elaboração de textos opinativos, interpretação individual e coletiva, desenhos e recortes para montagem de charges a partir de temas selecionados no grupo.
Recursos Complementares: Internet, Jornais e revistas, livro didático, retroprojetor.
Duração das atividades: 2 a 4 aulas com 50 minutos de duração cada aula.
Avaliação: A observação dessa aula trouxe várias lições dentre elas o entusiasmo com que os alunos poderão desenvolver essas atividades. A aula é prática, motivada, ajuda a construir o gosto pela leitura. Essa didática fará com que o trabalho com textos seja para discutir, ressignificar as leituras feitas até então.