Não há melhor fragata que um livro para nos levar a terras distantes...

Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata.

Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
(...)
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta,sem interesse pela resposta,pobre ou terrível, que lhe deres:

Trouxeste a chave?

Carlos Drummond de Andrade

Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

O poder da Literatura é transformador.

O poder da Literatura é transformador.
A palavra segue como senhora das construções humanas. Os bons discursos unem razão e emoção, argumento lógico e o apelo do espírito. (...) Mas o que faz com que discursos se perpetuem na história é o fato de não se distanciarem da ação.

Ao Mestre com carinho.

Ao Mestre com carinho.
Queres voar, queres habitar as alturas: Joga o que te pesa ao mar. (Nietzche)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Projetos de trabalho em sala de aula com a integração de tecnologias ao currículo.









Cursista: Valdirene Alves Ferreira de Oliveira
Tutora: Vanja Marina Prates de Abreu
Turma: 02
Unidade: IV – Currículo, Projetos e Tecnologias


Atividade 5: Projetos de trabalho em sala de aula com a integração de tecnologias ao currículo.


Plano de aulas explorando recursos tecnológicos na aula de literatura




“ As palavras adormecidas nos versos de um poema abrem diversificadas possibilidades de leitura a quem, como dizia Drummond, trouxer a chave”.


Objetivos: Entender a linguagem, as características e o encadeamento linear dos versos de Manoel de Barros e Cecília Meireles.


Componente Curricular: Literatura        
Nível de Ensino: Ensino Médio


Tema: Poesia em sala de aula
Poetas escolhidos: Manoel de Barros e Cecília Meireles


Dados da Aula:


O que o aluno poderá aprender com esta aula: Pretende-se ampliar as noções básicas das manifestações artísticas que permeiam as relações humanas. O aluno deve reconhecer a linguagem e estilo dos autores selecionados, assim, como o contexto histórico e social e os reflexos da literatura produzida por eles.


Duração das atividades:
Para a consecução dos objetivos propostos deverão ser utilizadas seis aulas.


Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
1-     Discussões prévias acerca das obras literárias de Manoel de Barros e Cecília Meireles.
2-    Noções básicas de editor de texto (Word)
3-    Exercícios de vocabulário ( empregos de palavras e contextos poéticos) no Wikcionário
4-    Leitura e encenação de poema
5-    Atividades no editor de silides(PowerPoint)


Estratégias:
Atividades de pesquisa e produção
Leitura


Recursos:
TV
Vídeo
Data Show
Internet
Livros


Avaliação:
As atividades serão avaliadas mediante participação ativa dos alunos, colaboração nos grupos, criatividade e autonomia nos exercícios individuais.


Sites de pesquisa;

Desenvolvimento de projetos de trabalho em sala de aula com a integração de tecnologias ao currículo.



Cursista: Valdirene Alves Ferreira de Oliveira
Tutora: Vanja Marina Prates de Abreu
Turma: 02
Unidade: IV – Currículos, Projetos e Tecnologias



Atividade: 6- Desenvolvimento de projetos de trabalho em sala de aula com a integração de tecnologias ao currículo.


Reelaborar o Plano de Aula:


Unidade Proponente: Escola Estadual de Educação Básica e Educação Profissional Padre João Greiner


Disciplina: Língua Portuguesa                 
Público Alvo: 2° anos/Ensino Médio


Conteúdo: Linguagem Publicitária


Tempo: 3 h/aula




Ementa:
- A publicidade a partir de seus signos e símbolos
- O discurso publicitário e a sociedade de consumo
- A linguagem publicitária
- O texto persuasivo




Justificativa;
Estudar a linguagem publicitária é compreender a propaganda e por seu intermédio investigar a relação de consumo.




Objetivo Geral:
- Compreender o discurso publicitário, as relações de persuasão, produto, consumo e aplicação.








Objetivos Específicos:
- Estimular o pensamento crítico e a capacidade de reflexão diante de uma sociedade de consumo cada vez mais voraz.
- Compreender a evolução da propaganda no Brasil e os aspectos que compõem a linguagem publicitária.
- Compreender o papel social da propaganda e como a propaganda influencia e é influenciada pelo meio social.




Metodologia/ Procedimentos;
- Pesquisas de diferentes propagandas
- Leituras de textos
- Discussão sobre qualidade e utilidade dos produtos anunciados
- Produzir vídeo sobre um produto
- Assistir no Youtube e sites publicitários propagandas antigas e compará-las as atuais
- Pesquisa na Internet de propagandas que anunciem produtos que são direcionados especificamente para o público adolescente.
- Criar no editor de textos atividades com o uso de clichês e arquétipos
- Pesquisa em jornais e revistas




Avaliação:
Trabalhos individuais e em grupos:
- Criar uma propaganda usando os recursos disponíveis na tecnologia (observação: a escolha do aplicativo poderá ser do aluno).
- Desenvolver uma propagando utilizando uma ideia pronta. Sugestão: criar texto publicitário a partir da história das sandálias Havaianas.
- Produzir resenha crítica sobre a história da propaganda no Brasil.






Bibliografia Complementar:
Vestergaard, Schorder. A linguagem da propaganda. São Paulo: Martins Fontes, 2000
Carrascoza, João Anzanello. Redação Publicitária. São Paulo: Futura, 2003




Sites de Pesquisa:

Compartilhando possibilidades das contribuições das tecnologias



Cursista: Valdirene Alves Ferreira de Oliveira
Tutora: Vanja Marina Prates de Abreu
Turma: 02
Unidade: IV – Currículo, Projetos, Tecnologia
Campo grande- MS, 21 de Novembro de 2009


Atividade: 02 – Módulo 04


Compartilhando possibilidades das contribuições das tecnologias:




A integração do computador na prática pedagógica, no espaço sala de aula, e na interação planejamento e didática, implicam compreender o papel que o computador pode assumir ao processo ensino e aprendizagem.
Este papel não é homogêneo, depende, em grande parte, das intenções do educador e dos objetivos da aula, e das ferramentas que o educador pretende utilizar durante a aula.
A elaboração de uma determinada atividade poderá ser mais bem representada em uma ferramenta do que em outra.  O uso adequado de alguns aplicativos poderá definir a dinâmica da aula ou do projeto pedagógico a ser desenvolvido.
Nessa perspectiva, a melhor forma de utilização e articulação entre áreas de conhecimento e tecnologia é ensinar com os recursos que propiciem aos alunos o desenvolvimento de competências. É fundamental que o aluno exerça sua autonomia por meio de ações criativas, colaborativas, interessantes, assim, a sala de aula será um ambiente conectado com as mídias e os alunos co-participantes da aprendizagem.


Contribuições da tecnologia à prática pedagógica:


·        Gravar parte das aulas
·        Avaliação on-line
·        Utilizar textos para pesquisa através de e-mail
·        Diário de bordo e tira dúvidas através de blog educativo
·        Escrita colaborativa no Word
·        Vídeos através do youtube – espaço para apreciação de textos literários e ou divulgação de trabalhos
·        Navegação em sites educacionais: www.portaldoprofessor.com.br
·        Navegação no Porta curtas: www.portacurtas.com.br
·        Uso do sistema Wiki – troca de ideias entre os alunos para contribuição da aprendizagem um do outro
·        Projetos de slides e Data show ( poderão ser utilizados na exposição de pesquisas ou divulgação de trabalhos)
·        Messenger: Pesquisa da escrita
·        Orkut: trabalhar debates de temas transversais


Requisitos Pedagógicos:


  • É necessário haver uma metodologia para conduzir cada atividade
  • A turma deve ser pequena de no máximo 25 alunos
  • Os assuntos propostos devem ser relevantes e estimular a discussão
  • É necessário haver coordenadores dentro de cada grupo de trabalho
  • Divulgação de instruções básicas referentes à utilização das ferramentas e o ambiente a ser trabalhado
  • Acompanhamento da aprendizagem do aluno e das dificuldades no percurso
  • Realização de avaliações complementares




Recomendações:


·        O tempo deverá ser bem administrado
·        Objetividade no envio de mensagens
·        Não deve haver fuga ao tema proposto
·        Proibida a circulação de mensagem fora do escopo do trabalho
·        Todas as atividades devem ser gerenciadas pelo professor, as possíveis alterações e mudanças serão analisadas
·        Todos os arquivos devem ser arquivados em uma pasta com o nome do grupo
·        O fluxo e o envio de mensagens devem ser dados no período estabelecido e dentro do cronograma da aula


“ Vivemos em uma sociedade da aprendizagem, na qual aprender constitui uma exigência social crescente que conduz a um paradoxo: Cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender.”
                                                                              Juan Ignácio Pozo.

Registro da experiência executada: Público alvo – 1º ano do Ensino Médio – Período ( 5 h/a ).




Programa de Formação Continuada em Tecnologia na Educação: Ensinando e 
Aprendendo com as TIC – 100 h


Cursista: Valdirene Alves Ferreira de Oliveira
Tutora: Vanja Marina Prates de Abreu
Turma: 02
Unidade: III – Práticas Pedagógicas e Mídias Digitais
Campo Grande, 15 de Novembro de 2009


Atividade: Registro da experiência executada: Público alvo – 
1º ano do Ensino Médio – Período ( 5 h/a ).


Gil Vicente: Teatro, Crítica, Humor.


Riquíssima é a galeria de tipos humanos do teatro vicentino:
- O velho apaixonado que se deixa roubar;
- A alcoviteira;
- A velha beata;
- O sapateiro que rouba o povo;
- O escudeiro fanfarrão;
- O médico incompetente;
- O judeu ganancioso;
- O fidalgo decadente;
- A mulher adúltera;
- O padre corrupto;


Gil Vicente, não tem a preocupação de fixar tipos psicológicos, e sim a de fixar
tipos sociais. A maior parte dos personagens do teatro vicentino não tem nome 
de batismo, sendo designados pela profissão ou pelo tipo humano que representam.


Objetivos:


Incentivar à pesquisa, a abordagem do Humanismo e entender a produção literária desse período. Nessa perspectiva, vale salientar as conseqüências de seu momento histórico ao lado de algumas características tipicamente medievais: religiosidade, uso de alegorias, presença de figuras mitológicas e crítica social.


Execução:


1º dia: Pesquisa na Internet e vídeo / teatro vicentino, os Autos.
2ºdia: Vídeo: O Auto da Compadecida / fazer comparativo com o Auto da barca do inferno
3ºdia: Cd- ROM: Textos de Gil Vicente e João Cabral de Melo Neto – Morte e Vida Severina – Fazer relação,diálogo entre os textos;
4°dia: CD: Música de Chico Buarque: Paratodos / análise da musicalidade e redondilhas;
5ºdia: Estudo do recurso poético do poema Epitáfio de Oswald de Andrade, relacionar com cantigas e quadras populares de época medieval.


Avaliação:
Será avaliada a produção, a pesquisa, os exercícios individuais e coletivos e a leitura dos Autos selecionados.


Sugestão de sites


Referências Bibliográficas:




Gramática, Literatura e Redação; Ernani e Nicola- Scipione 2001
Era Medieval, Segismundo Spina. São Paulo: Difel, 1985
Renascimento e Humanismo, de Maria Teresa Van Acker. São Paulo: Atual, 1992.

Planejando uma atividade usando mídias digitais

Cursista: Valdirene Alves Ferreira de Oliveira
Tutora: Vanja Marina Prates de Abreu
Turma: 02
Unidade: III – Práticas pedagógicas e mídias digitais



Atividade : Planejando uma atividade usando mídias digitais

“Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade”.(Clarice Lispector;Felicidade Clandestina).

                           Felicidade Clandestina: A Metáfora do Sentimento

Disciplina: Literatura
Público Alvo: Ensino Médio
Aplicativos: Internet, Word, Power Point, Data-Show
Tempo de duração: 5 horas/ aula
Aplicabilidade: Artes, Literatura e Língua Portuguesa
Local: Sala de tecnologia

Justificativa: O objetivo deste projeto é desfazer o mito da leitura por obrigação.

Objetivos: Entender metalinguagem e refletir sobre o processo de criação literária; Perceber sequências e tipos de gêneros; linguagem metafórica, poética e os limites entre poesia e prosa.

Descrição de atividades realizadas:

- Pesquisa sobre vida e Obra: Clarice Lispector
- Leitura do conto Felicidade Clandestina
- Vídeo: Clandestina Felicidade (assistido no site www.portacurtas.com.br)
- Pesquisa sobre Reinações de Narizinho (Monteiro Lobato) obra relacionada no conto Felicidade Clandestina
- Atividades de apresentação no Power point
- Exercícios com metalinguagem: recursos da linguagem verbal e não-verbal,
Empregos, variações lingüísticas, ordenação de palavras, frases, uso de expressões, título, parágrafos, gênero textual e figuras de linguagem no texto.

Competências e Habilidades:

- Utilizar linguagens nos três níveis: interativa, gramatical, textual
- Compreender recursos estilísticos e período literário
- Criar situações de diálogo para que os alunos partilhem momentos de conhecimento
- Ler e produzir textos articulados segundo sentidos produzidos ou objetivados intencionalmente nos trabalhos realizados em grupo
- Colocar-se como protagonista intérprete e produtor de textos e nessa ordem ser capaz de apropriar-se do conhecimento inferindo pareceres e questionamentos a partir de hipóteses
- Relacionar textos e seus contextos
- Aplicar tecnologias da informação em situações relevantes

Avaliação:

- A avaliação será feita com base nas produções de textos realizados pelos alunos;
-  Nesta perspectiva, a avaliação levará em conta critérios diferentes, específicos em cada produção. Será avaliada, estrutura, adequação vocabular, variedade padrão, gênero, e em caso de reescrita, será avaliado os combinados previamente discutidos individualmente ou para a dupla de trabalho.
Em vez de uma postura exclusiva de corretor de texto, as atividades contarão com momentos de auto-correção em que os alunos poderão analisar e tecer críticas sobre os seus textos, e os dos colegas. Irão questionar trechos obscuros, sugerir alterações. Desta forma, os alunos poderão obter mais sentido ao próprio texto e ajustá-lo quando necessário.
- A proposta da avaliação participativa é criar o hábito do aluno avaliar o próprio texto, criar o hábito de reescrevê-lo e adequá-lo à finalidade do gênero trabalhado.


Apoio Bibliográfico:

-   Serafini, Maria Teresa. Como escrever textos. 8. ed.São Paulo: Globo,1997.
- Costa Val, Maria da Graça. Redação e Textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
- Vigotsky, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.







“Existe um amor que toma conta de nós, não nos abandona jamais... resiste ao tempo, às alegrias, as tristezas, a cada passagem da vida, está sempre lá. É um relacionamento pleno, basta permitir-se que ele flui. Leva-nos a qualquer lugar... o livro. Ele aberto: Êxtase puríssimo!” Clarice Lispector/ adaptado.