Não há melhor fragata que um livro para nos levar a terras distantes...

Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata.

Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
(...)
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta,sem interesse pela resposta,pobre ou terrível, que lhe deres:

Trouxeste a chave?

Carlos Drummond de Andrade

Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

O poder da Literatura é transformador.

O poder da Literatura é transformador.
A palavra segue como senhora das construções humanas. Os bons discursos unem razão e emoção, argumento lógico e o apelo do espírito. (...) Mas o que faz com que discursos se perpetuem na história é o fato de não se distanciarem da ação.

Ao Mestre com carinho.

Ao Mestre com carinho.
Queres voar, queres habitar as alturas: Joga o que te pesa ao mar. (Nietzche)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Registro da experiência executada: Público alvo – 1º ano do Ensino Médio – Período ( 5 h/a ).




Programa de Formação Continuada em Tecnologia na Educação: Ensinando e 
Aprendendo com as TIC – 100 h


Cursista: Valdirene Alves Ferreira de Oliveira
Tutora: Vanja Marina Prates de Abreu
Turma: 02
Unidade: III – Práticas Pedagógicas e Mídias Digitais
Campo Grande, 15 de Novembro de 2009


Atividade: Registro da experiência executada: Público alvo – 
1º ano do Ensino Médio – Período ( 5 h/a ).


Gil Vicente: Teatro, Crítica, Humor.


Riquíssima é a galeria de tipos humanos do teatro vicentino:
- O velho apaixonado que se deixa roubar;
- A alcoviteira;
- A velha beata;
- O sapateiro que rouba o povo;
- O escudeiro fanfarrão;
- O médico incompetente;
- O judeu ganancioso;
- O fidalgo decadente;
- A mulher adúltera;
- O padre corrupto;


Gil Vicente, não tem a preocupação de fixar tipos psicológicos, e sim a de fixar
tipos sociais. A maior parte dos personagens do teatro vicentino não tem nome 
de batismo, sendo designados pela profissão ou pelo tipo humano que representam.


Objetivos:


Incentivar à pesquisa, a abordagem do Humanismo e entender a produção literária desse período. Nessa perspectiva, vale salientar as conseqüências de seu momento histórico ao lado de algumas características tipicamente medievais: religiosidade, uso de alegorias, presença de figuras mitológicas e crítica social.


Execução:


1º dia: Pesquisa na Internet e vídeo / teatro vicentino, os Autos.
2ºdia: Vídeo: O Auto da Compadecida / fazer comparativo com o Auto da barca do inferno
3ºdia: Cd- ROM: Textos de Gil Vicente e João Cabral de Melo Neto – Morte e Vida Severina – Fazer relação,diálogo entre os textos;
4°dia: CD: Música de Chico Buarque: Paratodos / análise da musicalidade e redondilhas;
5ºdia: Estudo do recurso poético do poema Epitáfio de Oswald de Andrade, relacionar com cantigas e quadras populares de época medieval.


Avaliação:
Será avaliada a produção, a pesquisa, os exercícios individuais e coletivos e a leitura dos Autos selecionados.


Sugestão de sites


Referências Bibliográficas:




Gramática, Literatura e Redação; Ernani e Nicola- Scipione 2001
Era Medieval, Segismundo Spina. São Paulo: Difel, 1985
Renascimento e Humanismo, de Maria Teresa Van Acker. São Paulo: Atual, 1992.

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