Não há melhor fragata que um livro para nos levar a terras distantes...

Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata.

Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
(...)
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta,sem interesse pela resposta,pobre ou terrível, que lhe deres:

Trouxeste a chave?

Carlos Drummond de Andrade

Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

O poder da Literatura é transformador.

O poder da Literatura é transformador.
A palavra segue como senhora das construções humanas. Os bons discursos unem razão e emoção, argumento lógico e o apelo do espírito. (...) Mas o que faz com que discursos se perpetuem na história é o fato de não se distanciarem da ação.

Ao Mestre com carinho.

Ao Mestre com carinho.
Queres voar, queres habitar as alturas: Joga o que te pesa ao mar. (Nietzche)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Conhecendo uma experiência:




Conhecendo uma experiência:
Nome do Programa: A Charge animada. Uma leitura possível.
Área de Conhecimento: Língua Portuguesa.
Autor: Elisabeth de Souza Figueiredo Cunha.
Co-autor(es): Aparecida Clemilda Porto, Vilma Aparecida Gomes.

Descrição Síntese: A sugestão observada tem como objeto de estudo a Charge e o sentido que é preciso dar a esse tipo de gênero textual. Segundo os idealizadores do projeto é muito importante explorar as charges e as diversas possibilidades de leitura, dentre elas as práticas sociais, a comunicabilidade, as construções de significados que nem sempre estão presentes no texto de forma explícita, e a charge por sua vez traz essa possibilidade de investigação. A imprevisivibilidade abre diversos leques, dando ao educando oportunidades de adquirir novos comportamentos. Estes passam, por sua vez, a ter uma leitura crítica, menos técnica. Nesse processo de aquisição de inferência e entendimento da estrutura do texto charge, os alunos aprendem a discutir, interpretar, fazer analogias, opinar de forma construtiva, restituindo assim situações efetivas de aprendizagem.
Estratégias da Aula: Leituras de diversos tipos de charges, assistir a vídeos na sala de tecnologia, formação de grupos para discussão, elaboração de textos opinativos, interpretação individual e coletiva, desenhos e recortes para montagem de charges a partir de temas selecionados no grupo.
Recursos Complementares: Internet, Jornais e revistas, livro didático, retroprojetor.
Duração das atividades: 2 a 4 aulas com 50 minutos de duração cada aula.
Avaliação:  A observação dessa aula trouxe várias lições dentre elas o entusiasmo com 
que os alunos poderão desenvolver essas atividades. A aula é prática, 
motivada, ajuda a construir o gosto pela leitura. Essa didática fará com 
que o trabalho com textos seja para discutir, ressignificar as leituras feitas 
até então.










Atividade 1.3








A entrevista do Prof. Dr. Ladislau Dowbor remete vasta reflexão: É necessário repensar o ambiente escolar, entender o papel significativo que a escola produz em uma sociedade globalizada,  que busca cada vez mais um indivíduo preparado para a vida. O professor discute os diversos espaços da escola, entendendo que não há mais lugar para o uso de fórmulas prontas, receitas arraigadas, métodos tradicionais e didáticos partilhados apenas no uso de cartilhas ou planejamentos específicos, persuasivos, autoritários, deixando de lado o interesse maior que deve ser sempre as necessidades do aluno, à inclusão e a sociabilidade. Desta forma, emerge um comportamento atualizado porque o conhecimento está se multiplicando e o aluno precisa estar preparado para a vida, para o mercado de trabalho, estar inserido no mundo real.
Dowbor mostra o aspecto da educação, que deve ser levada a sério, construída com melhores oportunidades, cumprindo o objetivo de investir no desenvolvimento intelectual do aluno e fazê-lo cada vez mais parte integrante do processo ensino aprendizagem.

Atividade 1.2 – Registrando a própria reflexão



Registrando a própria reflexão


A modernidade trouxe a necessidade de melhorar a qualidade de ensino, isso, devido o volume de informações que os alunos recebem em uma sociedade cada vez mais exigente e globalizada. Refletir sobre o uso da tecnologia no processo ensino e aprendizagem é entender a importância desse instrumento, render-se ao teclado, colocar-se diante de uma variedade de ícones imprescindíveis ao aprendizado do aluno. As escolas começam a usar a tecnologia não mais na visão original que é a instrução programada, com provas e “um monte de perguntinhas” de sim e não. Hoje existem belíssimos experimentos, que usam o computador como instrumento de aprendizagem, de interferência na comunidade, de estudos sobre a preservação do meio ambiente, do corpo humano, iniciação científica, filosóficas, culturais, etc. Já é possível avaliar o impacto do surgimento do computador e da Internet no sistema educacional. A apropriação dessa tecnologia está produzindo no interior da escola um currículo inovador.

Atividade 1.1 Quem sou como professor e aprendiz?



Quem sou eu como professor e aprendiz.


         Sou uma professora que acredita no poder de transformação da educação, por isso defender só com palavras o oficio de ensinar e aprender é antes de mais nada, delicado, remete vastas reflexões de ordem ideológica, ainda que didaticamente seja simples definir a minha prática de sala de aula.
        Sempre fui dinâmica, busquei empenhar-me em cada tarefa. Na construção do conhecimento, procuro estar lado a lado com meu aluno, buscando alternativas, inferindo questionamentos, salientando sempre a importância do papel de cada um dentro do processo ensino-aprendizagem. Ensinar, é mesmo, trazer o educando para a experiência do despertar para um mundo novo, porém, a visão sobre esse aprendizado deverá ser sempre muito clara: O professor hoje, não é mais o protagonista da ação, é partícipe; ainda é indispensável, no entanto é um orientador do objeto de ensino, um coordenador de ideias, aquele que caminha na busca de uma escola mais aberta e justa.
         A multiplicação de informações e a intensidade das ofertas de conteúdo pela Internet, e outros meios de comunicação trouxeram de imediato a necessidade de mudanças. Atualmente, tive que exercer de forma muito corajosa o papel de professor mediador. Ajudo meus alunos a selecionarem as informações, que, agora, são abundantes, diferente da época em que usávamos somente o livro didático. Rendi-me de forma prazerosa ao teclado do computador, apropriei-me de maneira positiva de novos saberes e junto com os alunos tenho investido bastante no uso das tecnologias em sala                    de aula.
         Sou uma professora aprendiz. O trabalho em equipe, os projetos pedagógicos, as oficinas, os encontros com colegas tem sido verdadeiros desafios. A minha prática docente, tem sido crítica, tenho rompido com velhos paradigmas e formado uma consciência inovadora. Ainda tenho limitações dentro do cotidiano escolar, às vezes surgem resistências diante daquilo que considero novo, desconhecido, mas tenho tentando romper com fórmulas prontas e buscado aprender, para melhor ensinar.
         Entender o significado de ser  professor e aprendiz, é apropriar-se do verdadeiro saber. Será mestre, aquele que verdadeiramente souber aprender. Parodiando Guimarães Rosa. “ As pessoas não foram terminadas, ainda...”Elas sempre vão mudando, afinam e desafinam. A verdade maior é a realidade, é o que a vida os ensinou, juntos!