Não há melhor fragata que um livro para nos levar a terras distantes...

Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata.

Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
(...)
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta,sem interesse pela resposta,pobre ou terrível, que lhe deres:

Trouxeste a chave?

Carlos Drummond de Andrade

Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

O poder da Literatura é transformador.

O poder da Literatura é transformador.
A palavra segue como senhora das construções humanas. Os bons discursos unem razão e emoção, argumento lógico e o apelo do espírito. (...) Mas o que faz com que discursos se perpetuem na história é o fato de não se distanciarem da ação.

Ao Mestre com carinho.

Ao Mestre com carinho.
Queres voar, queres habitar as alturas: Joga o que te pesa ao mar. (Nietzche)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Atividade 1.1 Quem sou como professor e aprendiz?



Quem sou eu como professor e aprendiz.


         Sou uma professora que acredita no poder de transformação da educação, por isso defender só com palavras o oficio de ensinar e aprender é antes de mais nada, delicado, remete vastas reflexões de ordem ideológica, ainda que didaticamente seja simples definir a minha prática de sala de aula.
        Sempre fui dinâmica, busquei empenhar-me em cada tarefa. Na construção do conhecimento, procuro estar lado a lado com meu aluno, buscando alternativas, inferindo questionamentos, salientando sempre a importância do papel de cada um dentro do processo ensino-aprendizagem. Ensinar, é mesmo, trazer o educando para a experiência do despertar para um mundo novo, porém, a visão sobre esse aprendizado deverá ser sempre muito clara: O professor hoje, não é mais o protagonista da ação, é partícipe; ainda é indispensável, no entanto é um orientador do objeto de ensino, um coordenador de ideias, aquele que caminha na busca de uma escola mais aberta e justa.
         A multiplicação de informações e a intensidade das ofertas de conteúdo pela Internet, e outros meios de comunicação trouxeram de imediato a necessidade de mudanças. Atualmente, tive que exercer de forma muito corajosa o papel de professor mediador. Ajudo meus alunos a selecionarem as informações, que, agora, são abundantes, diferente da época em que usávamos somente o livro didático. Rendi-me de forma prazerosa ao teclado do computador, apropriei-me de maneira positiva de novos saberes e junto com os alunos tenho investido bastante no uso das tecnologias em sala                    de aula.
         Sou uma professora aprendiz. O trabalho em equipe, os projetos pedagógicos, as oficinas, os encontros com colegas tem sido verdadeiros desafios. A minha prática docente, tem sido crítica, tenho rompido com velhos paradigmas e formado uma consciência inovadora. Ainda tenho limitações dentro do cotidiano escolar, às vezes surgem resistências diante daquilo que considero novo, desconhecido, mas tenho tentando romper com fórmulas prontas e buscado aprender, para melhor ensinar.
         Entender o significado de ser  professor e aprendiz, é apropriar-se do verdadeiro saber. Será mestre, aquele que verdadeiramente souber aprender. Parodiando Guimarães Rosa. “ As pessoas não foram terminadas, ainda...”Elas sempre vão mudando, afinam e desafinam. A verdade maior é a realidade, é o que a vida os ensinou, juntos!

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